Segue vídeo que indica dúvidas frequentes sobre a alocação de gastos entre capital vs. despesa.
segunda-feira, 31 de março de 2014
Apresentações profissionais em powerpoint
Apresentações em powerpoint faz parte do dia-a-dia de muitos profissionais de finanças. Convidamos o Bernardo para nos falar sobre aspectos importantes em uma apresentação. O Bernardo Castello Branco é sócio-diretor da Casulo Apresentações Vendedoras e profissional de comunicação e criação com especialização em
apresentações profissionais com 14 anos de experiência atendendo clientes dos
mais diversos portes.
Existe algum tempo
recomendável para uma apresentação?
Bernardo Castello Branco: Recomendamos não passar
de 1h. depois disso o nosso cérebro começa a ficar cansado e perde o foco do
assunto. É sempre bom considerar de 10 a 15 minutos para “quebrar o gelo” antes
da apresentação e de 10 a 15 min. após, para comentários. Ou seja, uma apresentação
com 30 minutos é bem razoável.
Existe algum tempo
recomendável para cada slide?
Bernardo Castello Branco: Não, vai depender muito
do conteúdo e da capacidade do apresentador em manter a atenção da plateia.
Tenho um amigo que fez a famosa “apresentação de um slide”!
Os recursos do powerpoint
podem ajudar a reter a atenção do público?
Bernardo Castello Branco:
Sim,
recursos como animações sutis, inclusão de vídeos curtos e áudio, servem
como pausa para o cérebro e o direciona para o caminho que o palestrante quer.
Como nasceu a ideia do
"Casulo" e quais são os trabalhos oferecidos?
Bernardo Castello Branco: Surgiu através da
necessidade que os nossos clientes tinham para desenvolver suas apresentações
de maneira profissional. Percebemos essa demanda e nos especializamos em
roteiro, identidade visual e treinamento do apresentador, que são nossos
principais negócios hoje.
Agradecemos a participação do Bernardo e para quem estiver interessado em conhecer melhor os trabalhos do Casulo, seguem os dados abaixo
visite o site www.casulo.com.br.
visite o site www.casulo.com.br.
O Casulo Apresentações Vencedoras foi fundada em 2000 e
desenvolve apresentações de alto impacto com foco em resultados, envolvendo
roteiro, identidade visual e o apresentador. O Bernardo também ministra
palestras, workshops e treinamentos sobre apresentações corporativas. Alguns de seus clientes são: Braskem, Odebrecht, Dow Química, UOL, Universidade
Anhembi Morumbi, Nestlé, Lexmark, Repsol, Promon Logicalis, Metalfrio,
Cacau Show, Petrobras, KraftFoods, Unimed, Sony, Queiroz Galvão, Cyrela,
Danone, 3M, Tupperware e Saint Gobain entre outras.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Capitalização do ativo imobilizado (dúvidas frequentes entre capital vs. despesa)
Segue vídeo que trata de dúvidas frequentes sobre a alocação de gastos entre capital ou despesa.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Reflexões sobre a sucessão de cargos de liderança com Carla Felix
Muitas pessoas tem dúvidas sobre o tema "Plano de Sucessão" que muitas empresas tem implantado durante os últimos anos. Convidamos a Carla Felix, Coach e Consultora de Recursos Humanos para falar sobre o assunto. Além de Psicóloga, a Carla possui vasta experiência na área de Recursos Humanos. Segue o texto:
Um Plano de Sucessão é uma ferramenta de gestão utilizada pelas empresas para
assegurar a continuidade de seus negócios, tendo como principal premissa saber
com antecedência qual será a pessoa mais adequada e capacitada para determinada
função no futuro. Nas empresas onde esta ferramenta já está implantada e em pleno
funcionamento, a alta Direção conta com o apoio da área de Recursos Humanos que faz um
grande trabalho de mapeamento das posições chave da companhia, competências
técnicas e comportamentais necessárias para que alguém possa ocupar estas posições.
O passo seguinte é utilizar por todos os recursos de acompanhamento de desempenho
e desenvolvimento disponíveis na organização para identificar os possíveis futuros
ocupantes destas posições chave. Daí em diante, inicia-se o trabalho de desenvolvimento
das pessoas envolvidas e é criada uma metodologia de acompanhamento, de modo que
este menu de sucessores seja revisitado e reavaliado periodicamente. E aqui, está o
conceito de Plano de Sucessão sob o ponto de vista da empresa.
Agora, mudando um pouco o ângulo de visão, tenho observado ao longo de minha
experiência que, do ponto de vista dos colaboradores, comumente, o Plano de Sucessão
de uma empresa é confundido com o Plano de Carreira individual de cada um. Penso até
que isso não deveria nos causar espanto, considerando que à medida que avançamos
em nossas posições dentro da organização, o natural é desejarmos mais crescimento,
reconhecimento, poder de decisão, autoridade, subordinados, benefícios diferenciados,
etc. Estas coisas que o mundo corporativo tão bem conhece e exercita. Assim, nada mais
fácil, prático e quase lógico, do que acreditar que a empresa poderá trilhar este caminho
de carreira por nós, promovendo-nos para cargos superiores considerando características
como dedicação, comprometimento, tempo de casa, bons (ou excelentes!) resultados nas
posições que atualmente ocupamos, enfim, há algo como “eu mereço ser promovido ou
eu mereço ser um líder desta empresa por tudo o que eu fiz por ela!” ...Ledo engano...
Esta diferença de perspectiva em relação ao Plano de Sucessão acaba provocando um
clima de insegurança para os colaboradores que se sentem ameaçados por não saberem
que rumos terão na organização (aqueles que serão sucedidos) e também para aqueles
colaboradores que em algum momento são considerados possíveis sucessores e por
quaisquer razões que sejam, no momento seguinte, “saem da lista”.
É um nó difícil de desatar! Uma possível armadilha que precisa ser mais bem observada e
compreendida à luz dos atuais cenários de negócios.
Atualizar a perspectiva das empresas e empregados sobre este tema é fundamental, pois
a natureza dinâmica do mundo do trabalho e as atuais demandas de negócios chegam a
condenar os mais belos e bem estruturados planos de sucessão ao fracasso.
Não raro, observo em algumas empresas, planos de sucessão com 12 ou 18 meses de
vigência que estão pelo menos 50% desatualizados, pois a estrutura organizacional mudou,
áreas foram extintas ou integradas a outras, pessoas deixaram a empresa... Pior ainda,
muitos casos onde o desempenho do “sucessor” foi aquém do esperado no meio do
caminho! A empresa desperdiçou energia, tempo, dinheiro, sem contar com a frustração
do colaborador que, uma vez craque agora se vê relegado à segunda divisão.
Não há garantias que a posição existirá no futuro, tampouco se a pessoa vista como
“certa” hoje ainda estará na empresa amanhã. A única certeza que se tem é que o cenário
terá em alguma medida, mudado. Seja no contexto global ou local, sejam as práticas
de gestão, sejam as competências e habilidades exigidas das pessoas para garantir a
sustentabilidade do negócio, as tecnologias, os acionistas... Tudo poderá ter mudado e
algo, certamente terá mudado!
A chave para as empresas que desejam ser bem sucedidas na preparação de seus futuros
líderes é bem mais complexa do que uma lista com nomes de sucessores. Começa pela
criação de um ambiente propício ao aprendizado, ao conhecimento e ao desenvolvimento
e passa pela criação de times de alto desempenho, versáteis, com alta capacidade de
aprendizado e muita habilidade de adaptação.
É este time que reagirá positivamente diante das mudanças e que estará preparado
quando um novo desafio surgir. Aí o trabalho da empresa será definir quem é a pessoa
daquele time que mais combina com aquele desafio naquele momento e tocar adiante!
Programas de planejamento sucessório, onde nomes de pessoas são listados em Excel
ou algo que o valha, estão fadados ao fracasso. As empresas precisam entrar na era do
desenvolvimento de potenciais, geração de conhecimento em ambientes de aprendizado
constantes e seguros. O primeiro passo a ser dado pode ser a criação de equipes de alto
desempenho, com a crença de que a força do grupo oferecerá para a empresa um menu
de opções de futuros líderes que, certamente, a surpreenderá.
Agradecemos a participação da Carla e desejamos muito sucesso.
Carla Félix é Coach Consultora de Recursos Humanos nas áreas de Engajamento, Desenvolvimento de Pessoas, Cultura e Clima Organizacional, Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie em SP, com especialização em Responsabilidade Social e Terceiro Setor pela FIA/
USP e Formação Executiva pela Fundação Dom Cabral. Possui 15 anos de atuação na área de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais dos setores de energia, mineração e serviços, tais como Credicard/SA, Imerys do Brasil Mineração e AES Brasil.
Um Plano de Sucessão é uma ferramenta de gestão utilizada pelas empresas para
assegurar a continuidade de seus negócios, tendo como principal premissa saber
com antecedência qual será a pessoa mais adequada e capacitada para determinada
função no futuro. Nas empresas onde esta ferramenta já está implantada e em pleno
funcionamento, a alta Direção conta com o apoio da área de Recursos Humanos que faz um
grande trabalho de mapeamento das posições chave da companhia, competências
técnicas e comportamentais necessárias para que alguém possa ocupar estas posições.
O passo seguinte é utilizar por todos os recursos de acompanhamento de desempenho
e desenvolvimento disponíveis na organização para identificar os possíveis futuros
ocupantes destas posições chave. Daí em diante, inicia-se o trabalho de desenvolvimento
das pessoas envolvidas e é criada uma metodologia de acompanhamento, de modo que
este menu de sucessores seja revisitado e reavaliado periodicamente. E aqui, está o
conceito de Plano de Sucessão sob o ponto de vista da empresa.
Agora, mudando um pouco o ângulo de visão, tenho observado ao longo de minha
experiência que, do ponto de vista dos colaboradores, comumente, o Plano de Sucessão
de uma empresa é confundido com o Plano de Carreira individual de cada um. Penso até
que isso não deveria nos causar espanto, considerando que à medida que avançamos
em nossas posições dentro da organização, o natural é desejarmos mais crescimento,
reconhecimento, poder de decisão, autoridade, subordinados, benefícios diferenciados,
etc. Estas coisas que o mundo corporativo tão bem conhece e exercita. Assim, nada mais
fácil, prático e quase lógico, do que acreditar que a empresa poderá trilhar este caminho
de carreira por nós, promovendo-nos para cargos superiores considerando características
como dedicação, comprometimento, tempo de casa, bons (ou excelentes!) resultados nas
posições que atualmente ocupamos, enfim, há algo como “eu mereço ser promovido ou
eu mereço ser um líder desta empresa por tudo o que eu fiz por ela!” ...Ledo engano...
Esta diferença de perspectiva em relação ao Plano de Sucessão acaba provocando um
clima de insegurança para os colaboradores que se sentem ameaçados por não saberem
que rumos terão na organização (aqueles que serão sucedidos) e também para aqueles
colaboradores que em algum momento são considerados possíveis sucessores e por
quaisquer razões que sejam, no momento seguinte, “saem da lista”.
É um nó difícil de desatar! Uma possível armadilha que precisa ser mais bem observada e
compreendida à luz dos atuais cenários de negócios.
Atualizar a perspectiva das empresas e empregados sobre este tema é fundamental, pois
a natureza dinâmica do mundo do trabalho e as atuais demandas de negócios chegam a
condenar os mais belos e bem estruturados planos de sucessão ao fracasso.
Não raro, observo em algumas empresas, planos de sucessão com 12 ou 18 meses de
vigência que estão pelo menos 50% desatualizados, pois a estrutura organizacional mudou,
áreas foram extintas ou integradas a outras, pessoas deixaram a empresa... Pior ainda,
muitos casos onde o desempenho do “sucessor” foi aquém do esperado no meio do
caminho! A empresa desperdiçou energia, tempo, dinheiro, sem contar com a frustração
do colaborador que, uma vez craque agora se vê relegado à segunda divisão.
Não há garantias que a posição existirá no futuro, tampouco se a pessoa vista como
“certa” hoje ainda estará na empresa amanhã. A única certeza que se tem é que o cenário
terá em alguma medida, mudado. Seja no contexto global ou local, sejam as práticas
de gestão, sejam as competências e habilidades exigidas das pessoas para garantir a
sustentabilidade do negócio, as tecnologias, os acionistas... Tudo poderá ter mudado e
algo, certamente terá mudado!
A chave para as empresas que desejam ser bem sucedidas na preparação de seus futuros
líderes é bem mais complexa do que uma lista com nomes de sucessores. Começa pela
criação de um ambiente propício ao aprendizado, ao conhecimento e ao desenvolvimento
e passa pela criação de times de alto desempenho, versáteis, com alta capacidade de
aprendizado e muita habilidade de adaptação.
É este time que reagirá positivamente diante das mudanças e que estará preparado
quando um novo desafio surgir. Aí o trabalho da empresa será definir quem é a pessoa
daquele time que mais combina com aquele desafio naquele momento e tocar adiante!
Programas de planejamento sucessório, onde nomes de pessoas são listados em Excel
ou algo que o valha, estão fadados ao fracasso. As empresas precisam entrar na era do
desenvolvimento de potenciais, geração de conhecimento em ambientes de aprendizado
constantes e seguros. O primeiro passo a ser dado pode ser a criação de equipes de alto
desempenho, com a crença de que a força do grupo oferecerá para a empresa um menu
de opções de futuros líderes que, certamente, a surpreenderá.
Agradecemos a participação da Carla e desejamos muito sucesso.
Carla Félix é Coach Consultora de Recursos Humanos nas áreas de Engajamento, Desenvolvimento de Pessoas, Cultura e Clima Organizacional, Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie em SP, com especialização em Responsabilidade Social e Terceiro Setor pela FIA/
USP e Formação Executiva pela Fundação Dom Cabral. Possui 15 anos de atuação na área de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais dos setores de energia, mineração e serviços, tais como Credicard/SA, Imerys do Brasil Mineração e AES Brasil.
sexta-feira, 7 de março de 2014
O que é o seguro D&O com Fernando Furquim Galatti
O seguro
D&O está se popularizando no Brasil e é uma proteção importante para os
contadores e administradores de muitas empresas. Convidamos o Fernando para nos explicar sobre
esta modalidade de seguros. O Fernando Galatti é economista formado pela FAAP e
sócio da Brasil
Insurance. A Brasil Insurance foi considerada 4 vezes como Corretora Destaque em
Seguro RC Administradores (D&O) pela Agência SegNews.
Do que se trata o seguro D&O?
Quem são os segurados?
Fernando Galatti: Internacionalmente conhecido
como D&O, o seguro de Responsabilidade Civil Administradores define como segurados
as pessoas físicas, entre as quais os membros da diretoria, dos conselhos e
procuradores, cujo cargo ou função na empresa possibilite ser responsabilizado
pessoalmente pelos seus erros e/ou omissões relacionadas a atos de gestão.
Qual é a cobertura usual de um D&O?
Fernando Galatti: O seguro inclui:
- Todos
os Administradores (Segurados) através de verba única, que é contratada pela
empresa, denominada neste seguro como "Tomadora";
- Os Custos de Defesa, em âmbito administrativo, cível ou criminal, e as condenações pecuniárias, inclusive por danos morais, relacionados a atos de gestão;
- Reclamações por débitos tributários, trabalhistas, previdenciários, ambientais, entre outros, da empresa Tomadora onde atua;
- Demais situações onde o Administrador possa ser pessoalmente responsabilizado em virtude da posição que ocupa na Tomadora, exceto em relação aos riscos excluídos.
- Os Custos de Defesa, em âmbito administrativo, cível ou criminal, e as condenações pecuniárias, inclusive por danos morais, relacionados a atos de gestão;
- Reclamações por débitos tributários, trabalhistas, previdenciários, ambientais, entre outros, da empresa Tomadora onde atua;
- Demais situações onde o Administrador possa ser pessoalmente responsabilizado em virtude da posição que ocupa na Tomadora, exceto em relação aos riscos excluídos.
O que o seguro D&O não cobre?
Fernando Galatti: O D&O não garante:
- Atos
dolosos, ou culpa equiparável ao dolo;
- Reclamações existentes no momento da contratação, ou situações conhecidas pelo Segurado no início de vigência da Apólice, que possam advir responsabilização futura;
- Reclamações sobre fatos não inerentes à posição de Administrador, ou sobre pagamento de comissões e Danos Corporais.
- Reclamações existentes no momento da contratação, ou situações conhecidas pelo Segurado no início de vigência da Apólice, que possam advir responsabilização futura;
- Reclamações sobre fatos não inerentes à posição de Administrador, ou sobre pagamento de comissões e Danos Corporais.
Quais são as principais premissas
para se calcular o prêmio (custo) do seguro?
Fernando Galatti: Área de atuação da empresa e o valor
de cobertura são as principais premissas.
Como o corretor pode auxiliar as
empresas na avaliação deste seguro?
Fernando Galatti: O Corretor irá levantar junto ao
cliente todas as informações relevantes para cada cotação de D&O. Com sua
experiência irá desenhar o produto juntamente com a Seguradora exatamente
conforme as necessidades do cliente. O trabalho é bem customizado mesmo. Desta
forma as seguradoras recebem todas as informações que ela necessita para
elaborar sua cotação.
Esse
trabalho é muito importante, pois quanto mais informações e detalhes forem
obtidos em nossa conversa com o cliente, mais claro ficará para a seguradora
calcular a cobertura e o prêmio em questão. Quando faltam informações, a
seguradora em seu cálculo sempre jogará o risco máximo (pior cenário) para tal
variável faltante em seu cálculo.
É
importante ressaltar que as informações prestadas, fundamentais para análise
dos riscos e para regulação de sinistros, são tratadas com todo o cuidado para
que a privacidade do cliente seja resguardada, e seu uso está limitado ao
mínimo necessário para administrarmos as operações.
Agradecemos
a participação do Fernando e para quem quiser obter mais informações ou fazer
uma cotação deste seguro entre em contato com: fernando@sebrasul.com.br -
Telefone: (11) 2165-1530 - www.brasilinsurance.com.br
quarta-feira, 5 de março de 2014
Cuidados com a apresentação dos fluxos de caixa de juros e dividendos na DFC com o professor Bruno Meirelles Salotti
A Demonstração de Fluxos de Caixa,
conhecida pela sigla DFC, é uma demonstração contábil cuja divulgação se tornou
obrigatória no Brasil para a maioria das empresas a partir de 2008, a partir da
vigência da Lei n. 11.638/07. Essa demonstração veio para substituir a então
obrigatória DOAR – Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos.
Fundamentalmente, seu objetivo é evidenciar de que forma a entidade está
gerando e consumindo caixa, afinal, ter lucro no longo prazo é fundamental, mas
esse lucro precisa se converter em caixa, caso contrário, a empresa pode
enfrentar problemas de liquidez.
Os padrões de elaboração e
divulgação da DFC são definidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 03, que
atualmente se encontra na versão R2, aprovada em 2010 pelo CPC e regulamentada
pela CVM, CFC, CMN, ANS e SUSEP. Esse documento, por sua vez, foi elaborado com
base na norma internacional IAS 7 – Statement
of Cash Flows, emitida pelo IASB – International
Accounting Standards Board.
As informações sobre recebimentos
e pagamentos são organizadas na DFC em três grupos. Os fluxos precisam ser
subdivididos de acordo com as atividades que ocorrem em uma empresa:
operacionais, de investimento e de financiamento. Essa classificação deve
seguir as orientações do CPC 03, então, por exemplo, o fluxo decorrente de
vendas de mercadorias e serviços é classificado na atividade operacional; a
saída para adquirir um ativo imobilizado é alocada à atividade de investimento;
e a entrada advinda de um empréstimo bancário é demonstrada na atividade de
financiamento.
Porém, alguns fluxos específicos,
como os relativos a juros e dividendos (incluem-se neste os juros sobre o
capital próprio), são de difícil classificação e, por conta disso, o CPC 03 se
refere a esses fluxos de forma explícita, nos itens 31 a 34. E, tendo em vista
que a relação desses fluxos com as atividades pode ser interpretada de maneira
diferente, tanto o CPC 03 quanto a IAS 7 permitem com que a entidade escolha a
melhor classificação.
De forma resumida, tanto os juros
quanto os dividendos recebidos podem ser classificados tanto na atividade
operacional quanto na atividade de investimento. Por outro lado, os juros e os
dividendos pagos podem ser inseridos na atividade operacional ou na atividade
de financiamento. Claro que não estamos falando de uma instituição financeira,
em que os juros pagos e recebidos são puramente operacionais.
Essas escolhas podem ser vistas
de diferentes perspectivas.
Se você está do lado da empresa,
preparando as demonstrações contábeis, deve ter conhecimento dessas opções e, o
mais importante, fazer uma escolha contábil que retrate o entendimento da
administração sobre a melhor maneira de apresentar tais fluxos. Essa escolha
deve ser divulgada e manter-se ao longo dos períodos contábeis, a menos que a
entidade decida mudar a sua política. Neste caso, deverá seguir as orientações
do CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Erros.
Se está do lado da auditoria
externa, é importante verificar se a empresa está fazendo as escolhas dentro
dos limites do CPC 03, se está divulgando adequadamente tais escolhas e se está
mantendo a consistência em relação às classificações de períodos anteriores
(ou, se mudou de política, verificar se a entidade seguiu adequadamente o CPC
23).
Mas o mais crítico é o papel do
analista, seja ele interno ou externo. Digo isso porque se esse profissional
não souber das opções existentes e não souber identificar quais as opções
escolhidas pela empresa objeto da análise, ele pode estar sendo iludido, por
exemplo, ao realizar comparações entre fluxos de uma mesma empresa ao longo do
tempo (e houver mudança de política entre esses períodos) ou ainda, o mais
provável, ao comparar fluxos de entidades que realizaram escolhas diferentes. E
lembrem-se, estamos falando de recebimentos e pagamentos que, em geral,
costumar ser muito expressivos.
Portanto, da próxima vez que
estiver diante de uma DFC, antes de sair loucamente fazendo análises e
calculando indicadores, questione-se: onde mesmo estão classificados os juros e
dividendos pagos e recebidos? Certamente essa informação trará maior riqueza
para as suas análises e evitará conclusões incoerentes. Bom trabalho!!!
Bruno Meirelles Salotti (brunofea@usp.br)
Prof. Dr. do Departamento de Contabilidade e
Atuária da FEA/USP
segunda-feira, 3 de março de 2014
A importância do Excel segundo o Professor Vanderlei Alves
Sabemos que a informática alcançou
espaços consideráveis na vida do ser humano, principalmente dentro de toda
grande empresa, local este que oferece condições favoráveis para o crescimento profissional
dos jovens, podendo dar a eles uma vida financeira estável e confortável
desde cedo.
O Excel é um dos softwares que,
indiscutivelmente, possui ferramentas e recursos capazes de auxiliar qualquer
trabalho administrativo dentro de uma empresa.
Elaborar planilhas de orçamentos, fazer
o controle de entrada e saída, criar e mostrar gráficos em relatórios mensais,
montar banco de dados para cadastrar clientes e produtos são algumas das
funções básicas do Excel, que podem e são aplicadas na grande maioria das
empresas. Desta forma se um jovem estudante se dedicar a aprender as técnicas
de uso das diversas fórmulas matemáticas que este software pode oferecer suas
chances de conquistar e manter-se dentro do mercado de trabalho fazendo parte
de grandes corporações são grandiosas.
E não é apenas dentro de empresas que o
Excel possui utilidade prática, mas até mesmo dentro de casa, auxiliando e
automatizando as contas do fim do mês, possibilitando assim um controle
financeiro mais preciso do ambiente doméstico.
Particularmente, considero o Excel como
um programa indispensável, senão o mais importante em qualquer curso de
informática básica.
Escrevi um livro chamado “Curso Excel” de
modo a apresentar e ensinar passo-a-passo as técnicas de uso das principais
fórmulas do Excel, usando uma linguagem de fácil compreensão, permite que todos
possam estudar e começar a elaborar suas próprias planilhas eletrônicas.
Empresas disponibilizam muitas vagas
de emprego, no entanto o que realmente faltam são profissionais qualificados
para ocupá-las.
Vanderlei Alves S. da Silva atua no
ramo de informática e cursos profissionalizantes, é sócio proprietário da
TI-NET Cursos de Informática Ltda. O livro mencionado encontra-se à venda no endereço eletrônico: https://clubedeautores.com.br/book/137459--Curso_Excel
Por apenas R$ 20,00 o professor
Vanderlei Alves disponibiliza aulas online com certificado de conclusão. Para
isso entre em contato com pelo endereço de e-mail: vandertronic@gmail.com
sábado, 1 de março de 2014
Perícia judicial – entrevista com o Professor Fernando Ribeiro
Conversamos
com o professor Fernando Ribeiro sobre a sua trajetória profissional e sobre
perícia judicial. Além de professor universitário, o Fernando é engenheiro civil, bacharel em Direito, perito judicial e escritor de diversos livros.
Como nasceu o interesse pela Engenharia?
Fernando Ribeiro: Influência
de meu pai In memoriam:
JOÃO FERNANDO RIBEIRO.
Como surgiu o seu interesse por escrever
livros?
Fernando Ribeiro: Coletânea dos trabalhos e inúmeras aulas,
condensando-os em livros.
Qual foi o seu livro mais fácil de escrever?
Qual foi o mais desafiador?
Fernando Ribeiro: O
Livro Perícia Judicial foi o mais fácil, pois é minha atividade profissional há
muitos anos. O mais desafiador, é sobre minha dissertação de Mestrado realizado
em Portugal, na qual há uma grande editora com interesse na edição. "Uma
abordagem moderna na Análise Estrutural".
Como foi a experiência de fazer um Mestrado
em Portugal?
Fernando Ribeiro: O Mestrado em Lisboa foi o início de
minha vida profissional, tanto tecnicamente como na docência. Foi de extrema
valia, pois o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) é um dos mais
avançados, respeitadíssimo e mundialmente conhecido, com atividades em todos os
continentes em obras de Engenharia de grande porte.
A comunicação com o português de Portugal foi
um desafio?
Fernando Ribeiro: A língua portuguesa foi algo
normalíssimo. O pior é nos países de língua inglesa, o mau "american english"
é bem diferente do britânico e por sua vez muito diferente do australiano,
quando estive nesses países foi uma grande dificuldade o entendimento.
Quais competências são importantes para a
profissão de perícia judicial?
Fernando Ribeiro: Conhecimento especializado em determinada
área do saber humano, cursos de reciclagem, persistência, estudos, idoneidade. A
perícia judicial exige "expertise", vivência na área, afinal
"peritia" vem do latim e significa sabedoria, conhecimento.
Qual é a sua dica para profissionais que
desejam seguir a área de perícia judicial?
Sobre Perícia
Judicial, Extrajudicial e Arbitral, aconselho meu livro ou meu curso on line de
fácil compreensão e leitura:
Fernando
Ribeiro é engenheiro Civil, bacharel em Direito, Perito Judicial e Professor
universitário.
Os seus livros publicados são:
·
Matemática
financeira básica.
·
Estatística
é fácil.
·
A
Perícia Judicial.
·
Tópicos
de Resistência dos Materiais => no prelo.
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